Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

terça-feira, 5 de março de 2019

RETALHOS PARA ELE


Eu olho as escritas, não canso em lê-las.
E são tantos os detalhes escondidos, 
São sentimentos, vidas...
São apóstrofos por entrelinhas... 
Mas, estes não suprimem letras,
Suprimem mais que isso. 
Suprimem sentidos. D'alma...
Se um dia a flor sucumbiu ao poeta,
Outrora insano e semi acadêmico,
Hoje desfolha um paradoxo, o medo, o proibido...
E os espinhos que dela brotam, 
É para proteger-se. 
Inevitável dissabor.
Da dona insana, que finge que é amor...
Em um contexto incoerente, sem nexo, sem cor.
E como pássaro sem liberdade, 
Flutua as beiradas do caos...
Saudade... 
E nas lembranças, reminiscências vividas...
Fita a figura querida, 
Vestido de preto, na labuta, másculo, imaculado amado...
Só tu sabes que és para ti o que escrevo príncipe do ônix... 
E sempre será...
É pouca a minha alegria, enquanto sentir o seu cheiro,
Pois que agonia em não poder tê-lo.
E perco-o para aquela que nem ao longe por ti, terias meu infinito zelo...

                           Por Dany Rocha 12/07/18

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