Eu olho as escritas, não
canso em lê-las.
E são tantos os detalhes
escondidos,
São sentimentos, vidas...
São apóstrofos por
entrelinhas...
Mas, estes não suprimem letras,
Suprimem mais que isso.
Suprimem sentidos. D'alma...
Se um dia a flor sucumbiu
ao poeta,
Outrora insano e semi acadêmico,
Hoje desfolha um
paradoxo, o medo, o proibido...
E os espinhos que dela
brotam,
É para proteger-se.
Inevitável dissabor.
Da dona insana, que finge
que é amor...
Em um contexto
incoerente, sem nexo, sem cor.
E como pássaro sem
liberdade,
Flutua as beiradas do caos...
Saudade...
E nas
lembranças, reminiscências vividas...
Fita a figura querida,
Vestido de preto, na labuta, másculo, imaculado amado...
Só tu sabes que és para
ti o que escrevo príncipe do ônix...
E sempre será...
É pouca a minha alegria,
enquanto sentir o seu cheiro,
Pois que agonia em não poder tê-lo.
E perco-o para aquela que
nem ao longe por ti, terias meu infinito zelo...
Por Dany Rocha 12/07/18
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