Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

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E hoje me veio as reminiscências.
Aquelas, que em dado momento foram cheias de júbilo e hoje tão sofridas...
Há dias que o sono não vem, e o que eu tenho em mente é apenas o vazio...
Tento escrever para mascarar ou talvez desabafar essa dor.
As palavras travam, não consigo terminar este poema.
Dos títulos para ele, só me vem o teu nome.
O antigo Jacó batizado por Deus...
Nostálgica, escuto o vento frio de mais uma noite chuvosa.
Lá fora, nada além da água santa que escoa e cai do céu.
Vejo o reflexo da noite e pela luz do poste escuro, se transfigura o teu sorriso.
Aquele mesmo riso que outrora, deixava cheia minh’alma de alegrias.
Además, noto a tua boca que contrasta teus lábios rosados à tez branca e macia.
Os cabelos negros brilhantes, a barba por fazer...
Eu sei é insano esses desejos...
Mas, quão insano é o sentimento?
O que repousa em mim desconheço. É como se rasgasse o peito. Mutila o corpo.
Às vezes, sufoca-me a tua ausência.
É algo que tortura a mente e dói o espírito.
E quando apenas fecho os olhos consigo ter paz...
Os olhos vertem lágrimas de contentamento.
Vou ao seu encontro em sonhos.
Pois, se na Terra não posso existir em tua vida,
Em outra dimensão estarei junto a ti ao adormecer...

     Por  Dany Rocha  25/02/2019