Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

domingo, 10 de julho de 2011

TEATRO DE MARIONETES

Na luz acessa do espetáculo...
De repente meu mundo acabou.
Em meio à glória renascente,
Sorrisos contentes, tudo tão perfeito...
O objetivo alcançado, aplausos animados...
De repente meu mundo acabou.
O palco fechou.
O artista enebriou-se com fumaça algoz.
A serpente... Efêmera dor... Ausente...
Questionava, insistia e o artista em agonia...
De repente meu mundo acabou.
Num ímpeto, quase tudo explicou...
Sentidos... Incompreendidos...
O espectador a ouvidos... Não!
Demente ser... Sofrer por sofrer.
Que víbora insana,

Nem sabe se ama,
Destrói por prazer.
De repente meu mundo acabou.
E agora? Como vai ser...
Isolado o ser
Por certo, a perecer,
O artista chorou...
E eu sem saber
Se vivo ou se morro,
Na vida esse estorvo,
Meu mundo acabou!
A luz apagou...
                                
                      DANY ROCHA 17/11/08.







Nenhum comentário:

Postar um comentário