Quando se escreve,
Não se escreve apenas algo que se inspira nos
papéis...
Não se escreve, apenas porque o poeta necessita
escrever...
Não se escreve porque é práxis, constância...
Quando se escreve,
Se escreve a alma, a dura alma que emancipa a
vida, todos os dias...
Quando se escreve,
Se enfoca os desejos, o enfoque do Eu supremo
em quase quartéis...
Quando se escreve,
Algo como a essência se esvai...
Eclodem em frases que apenas almas puras
podem compreender...
É falso dizer que o poeta finge ao escrever...
Muitas vezes, se mescla a realidade em
detrimento a fantasia.
Talvez, por medo. Elemento austero...
Medo de ser descoberto e nessa descoberta,
fraquejar...
E nessa volúpia de quase um transe, se coloca
em agonias.
Não! Jamais
seu objeto de inspiração poderá saber que aqueles versos seriam para ele... Ou que em algum sonho, sorveu
tamanha inspiração...
As dores do sofrimento apenas reagem.
Configura-se em uma dor de quem perde algo, o
esplendor.
E na trajetória sofrida, nada e nem pessoas
interagem.
Sente-se a solidão, o medo e a dor.
E nada que se faça, toma substância...
Apenas, momentos de inquietudes e
inconstância...
O poeta externa, eterniza a dor e o amor,
A quimera ilusão do poema.
O ser ilusório amado...
A tristeza se apodera do ser!
Uma loucura insana transborda...
Numa alma frágil que não discorda,
Esvai-se com isso, sua escrita, a fé e a
vontade de viver!
POR DANY ROCHA 09/09/18
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