Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

ASSIM SOU...


Por muitas vezes,
Tentei me entender...
Analisei-me.
Não me entendi.
Busquei minhas verdades,
Mesmo ao seu lado.
Embora que distante...
Sufoquei minhas vontades,
Num choro...Num pranto...
Não me entendi.
Não me pergunte quem sou.
Sou o que você não vê...
Não tente entender...
O que nem eu consigo saber.
Defino-me assim: Indefinida.
Num sussurro ...
Na embriaguez...
Num sorriso...
Nas mãos de Dionísio...
Na minha mera timidez.
Não me entendi...
Meio mulher, 
Um tanto criança,
Um pouco velha...
Cheia de esperança.
Não estou pronta, 
Vivo inacabada...
Não sou inteira, 
Sou partes encaixadas...
Não me sacio, insatisfeita eu vivo...
Não me entendi...
Me escrevo e reescrevo, 
Não quero o meu final,
Estou na metade do capítulo...
Não sou um poema somente, 
Sou um romance.
Sou paixão personificada, amor em minha essência.
Sou saudade do que não tenho...
Lembrança do que já tive.
Ausência...
Sou solidão, eu não nego...
Um tanto insana, me confesso.
Não me entendi.
Tenho medo, mas sou valente...
Às vezes caio, outras, escorrego.
Não me tente, eu me entrego...
Sou parte do mar, muito do céu, 
Meus pés vivem no chão...
Mas o meu coração vive ao léu....                                 


                                  Dany Rocha   14/09/08

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