Não compreendo o que se passa agora.
O coração esta cansado.
Não... É todo o corpo que cansou.
Minh’alma extasiada cansou de amar,
Cansou de brincar de vida,
Cansou de esperar o amor.
Destrutivamente percebo esvaindo-me...
Sufocando em reminiscências sofridas...
Acendo um cigarro após outro,
O peito explode em sensações inimagináveis,
Contraindo e inflando com rudeza
Como um quase pneumotórax.
Dúvidas e decepções nessa madrugada sem aurora.
É fato! Não desato os nós que interferem
No crescimento espiritual.
E todo o cosmo conspira contra mim...
Neste instante tão profundo de nostalgia.
A deusa lua não me inspira,
As dionisíacas estrelas não brilham como antes,
O alísio não me toca a face,
Mas o silêncio me devora...
São pensamentos inconseqüentes
E momentos sombrios de outrora.
Secos, ríspidos, algozes... Torturantes talvez!
A esferográfica falha.
As folhas rabiscadas com frases conturbadas,
Pelos conflituosos dias, denunciam claramente
A insana sensatez.
A poetisa chora...
Dessa vez, um pranto mudo, nefasto.
Corroendo as amarras das desilusões,
Das ínfimas utopias de um coração,
Mascarado pelas asperezas vividas.
E findada as esperanças,
Não há mais o que fazer...
Nessa vida tão criança,
Desolada e sem prazer.
By Dany Rocha 15/08/2009
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