Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DEVANEIOS

Deixa-me envolver no teu abstrato imaginário de emoção.
Sucumbir em teus desejos mais longínquos.
Viajar na hermenêutica dos teus céus e descer ao sabor das súplicas ilusórias do teu olhar que abstrai teu doce sorriso.
Pare...
Compreenda-me...
Fita-me por inteira...
Decifra meu universo indivisível de utopias, que assola meu âmago.
Assim como assola meu eu órgão vital, pulsante, descomunal, fugaz e ao mesmo tempo, tênue de amor.
Restringe as palavras ignóbeis, que sorvem como fel, retirando o néctar e a beleza do balbuciar que não anuncias.
Oh! Taça dionisíaca!
Resgata os sentidos meus. Fazes com que o punhal da vida/morte advenha o fervor que não me deu.
Consonante de apreensão, as dores e mazelas que não convivem na existência mácula da vida.
De remotos, findos dissabores...
De orgulho ferido, desatino.
Devaneios dilapidados...
Da ausência pérfida.
E sem destino...
                                                                                                   
                                                                                                                    BY DANY ROCHA.


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