Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ao amigo: Wallisson Livane Sudaro Sousa

Nasceu aos 18 dias do mês de dezembro de 1990, em são Luis do maranhão a famosa Ilha do Amor.
Filho de pais adventistas, Wallisson sempre foi um menino meigo e aplicado aos estudos, aos quatro anos de idade, mudou-se com a família para o estado do Pará onde teve os primeiros contatos com o mundo das letras, através de sua mãe que estava terminando o magistério e sendo assim, tornou-se uma primeira educadora. Suas leituras baseavam-se praticamente na Bíblia Sagrada o que não deixa de ser um dos maiores clássicos, ou melhor, O MAIOR CLASSICO de todos os tempos.
No ano de 2000, muda-se para Parnaíba e começa a saga desse menino prodígio, entre tantos colégios que estudou (como Roland Jacob), teve contado com a literatura de cordel e outras leituras o que lhe foram primordiais para o amor a poesia e sua formação no curso de Letras /português da UESPI (2011). Preocupado com o ser humano e todo seu contexto, suas ações, reações diante dos acontecimentos da vida, também está se graduando no curso de Psicologia da UFPI.
Wallisson sempre se mostrou um bom amigo, e sendo assim, por sua história de vida, passei a admirá-lo. Hoje presto essa singela homenagem a alguém que com certeza terá um futuro promissor no mundo das letras. O que indiscutivelmente tem-se provado pelo talento excepcional na escrita, em especial aos sonetos. Em agosto de 2010, juntamente com essa que vós fala, Wallisson se sobressai na poesia e ganha o 3º lugar geral no concurso promovido pelo Salão do Livro de Parnaíba- SALIPA.
E para demonstrar a veracidade dos elogios, propus um dueto onde prontamente aceitou. Nesse momento, postarei nosso texto com o orgulho de poder partilhar de tão maravilhosa companhia e tão acirrada competência para a escrita. As partes vermelhas são minhas falas, as azuis dele. Para você meu amigo, muito sucesso!

CONVERSA SONETISTA ENTRE AMIGOS

Guardei-me das poéticas ao amigo...
Retruquei em frases e emudeci
Que já lábios impuros sigo
Na aurora dos anjos que venci.

Era profético quando te amei...
E te amei entre estrelas e raios e trovões,
E que ufano desejo de teus grilhões,
Quero-lhes a rija forma que não sei.

Sorvi o ópio da madrugada insana,
E deveras estive pouco e muito entre ti.
E se ao teu lado já outrora estivera aqui,
Fora de ontem o fulgor que me dana.

Era soberbo o matrigal profano...
Quando entre outros te revelei único,
E tosco e fora do comando...
Um sentimento que não era humano!

Das poéticas reservei-me amigo...
Na retrucância delas emudeço
Que já lábios outros impuros sigo
Por aurora dos anjos que pereço

Era profético tão quanto te amei...
E foi-me o amor: estrelas e trovões
Que nefasto brilho de teus grilhões,
Lápide da sepultura, abismal "grei"

Hoje findo o infinito...
Das agruras ao amigo falei.
O tempo outrora restrito,
Dos amores que sempre versejei...


P.S. a você Wallisson, minha reverencia... meu respeito e admiração, continue sempre assim, simples humilde e amigo. Grande beijo e sucesso! espero que goste da simplória homenagem ao amigo.Abraços fortuitos!
DANY ROCHA...



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