Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

quarta-feira, 19 de junho de 2019

O QUE SOMOS?




Eu já me acostumei aos dissabores
Daquilo que sou ou do que pretendo ser
Mesmo sufocando o sentimento
Sigo a tentar parecer convincente. Normal.
Sigo aventurando-me ser distinta ao meu verdadeiro EU
Nessas idas e vindas, me perco no caminho
Declamo triste sinfonias de amores
Dessas de um vão momento, descartadas.
Somos partes, pedaços de nós mesmos!
Somos sonhos (in)felizes
Parcelas de dividendos fracionados por um todo.
Somos reminiscências de outrora,
Lamentações do destino
Somos fuga para escapar do insano
Do desejo que arrepia a pele
E a vontade da entrega...
Somos o néctar e a ambrosia
Mas, vivemos como a Lua e o Sol
Paradoxos, desencontros mil ...
Que em um eclipse de emoções
Há de se juntar em pensamentos.
Não...
Eu não quero esse amor assim!
É sopro de vida, metade, lamentos.
Consegui ser igual a ti
Na espera latente.
Descrente, a viver de ilusões.

Por Dany Rocha em 20/06/2019.

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