Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

sexta-feira, 13 de maio de 2011

COESÃO E COERÊNCIA : A ESCRITA EM AÇÃO E REAÇÃO.



Nunca fui muito adepta a lingüística como sou pela literatura (isso é visível), mas confesso que em meio a um emaranhado de idéias, estudos e muitos (e MUITASSS vezes, nem tanto) de entendimento e assimilação desta disciplina super intrigante e por que não dizer, apaixonante que é a Linguistica textual, notabilizei quão grandioso é a construção de nossas escritas.
É na construção de um texto, assim como na fala,que usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê e diz. Esses mecanismos lingüísticos se estabelecem na conectividade e na retomada do que foi escrito ou dito (referentes textuais), buscando garantir a coesão textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a oração, as frases em si, como também entre a seqüência de orações dentro do texto, onde irão produzir um enunciado e consequentemente fazer sentido ao que queremos ou pelo menos nos fazer entender nossas construções  textualmente.
A coesão muitas vezes, se dá de modo implícito, mais se baseia na cognição de seus participantes comunicativos, no caso o falante (escritor) e o ouvinte (leitor).
Atrevo-me a dizer, (perdoe-me professor ALLAN, se estiver equivocada) que na linguagem figurada, a coesão é uma linha imaginária, uma espécie de delírio mental - composta de termos e expressões - que une os diversos elementos do texto e a “viagem” de nossas vivências, a fim de buscar estabelecer relações de sentido entre eles. Como uma interlocução. Técnicamente falando, o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais ou gramaticais, constroem-se as frases, orações, períodos, que irão representar o contexto surgindo assim, a coerência textual.

Infelizmente eles trabalham descansando! rsrsrs

Um texto incoerente é o que necessita de sentido ou se apresenta de forma contraditória a nossa compreensão. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso daqueles elementos de coesão textual, ou até mesmo de leituras, de conhecimentos interdisciplinares e compreensão do "EU" e do próprio mundo. Na organização dos parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto, mas utilizados de forma correta, confere-se a ele uma unidade formal. 
Mas não estou aqui, para dar aulas sobre lingüística textual. Até porque, eu e meus amigos acadêmicos, passamos horas quase que ininterruptas tentando aprender mais sobre essa questão da língua - chega até dar aquela sensação de “burridade”, como diz um amigo meu.

"burridade"

Desta explanação, extrai-se que não se devem escrever frases ou textos desconexos, sem sentido como: “Estou escrevendo este artigo. Amanhã vou comer lasanha e já é tarde.” É imprescindível que essas frases estejam coesas e coerentes formando o texto. Além disso, relembre-se que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual.
E mesmo não utilizando alguns elementos de coesão, você pode escrever um texto com coerência, com sentido. Basta colocar, seu conhecimento cognitivo em ação.
E foi através deste pensamento, que na aula de hoje, diante da explicação do professor e de discussões sobre sexualidade, que escrevi um pequeno texto onde não utilizei elementos coesivos, mais pelas pistas de contexto, encontra-se totalmente coerente com o sentido. Espero ter colaborado com os amigos que se encontram em dúvidas sobre o assunto. 
                                                POR UM AMOR COERENTE 
 
                                                                                    OLHARES..
                                                                                    WHISKY,
BOCA,
MÃOS,
CORPO,
CARRO,
CAMA,
DELÍRIOS...
CIGARRO.
OLHARES...
SATISFAÇÃO,
BOCA,
MÃOS,
CORPO,
CARRO,
CAMA,
SONHO,
 SONO,
  ADEUS.
E DEPOIS... SÓ A ROTINA!

                                                                                                                     BY DANY ROCHA.


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