Como disse a poeta Florbela Espanca: “É vão o amor, o ódio, ou o desdém; Inútil o desejo e o sentimento...”
Ás
vezes, acontecem coisas inusitadas na vida do ser humano.
Você reage a um
acontecimento com grande bravura e zelo e ao expor, de repente, o torna tão
complexo...
Os seres humanos são complexos!
Algo
que deveria ser memorável, em instantes se torna uma coisa incompreensível...
Pessoas
são pessoas, não se sabe o que tem no coração. Esse mesmo órgão que impulsiona
a vida, acaba por instantes a ceifar a existência de outrora.
Reles mortais somos e indecifráveis na sintonia ou agonia dos reencontros.
Algo
que no passado, para ‘um’ foi intenso e verdadeiro torna-se mais uma vez, uma “estória“
mal contada.
Coisas do acaso, sortilégios do amor.
Entre tantos feitos, seria
uma expectativa vã querer subestimar o outro em contracepção dos sentimentos?
Sim, contracepção!
Ter um método de evitar o que é proposto.
O ser humano é passível de erros, vive a clausura
dos infortúnios da vida.
Quase sempre buscam retroceder, desistir do feito,
mas, algo maior o impõe, a busca pela verdadeira felicidade.
E como se pode
encontrá-la se somos exonerados no meio do caminho? Insensatez? Arrogância? Inconstância
de personalidade? Não!
Acredito que o mesmo dilema se constrói na alma, dentro
do peito e de sensações não vividas.
Resume-se em MEDO.
Essa a palavra, MEDO.
Somo seres mortais e deficientes... Temos muitas coisas em nós que não são
decifráveis aos olhos alheios.
Somos complexos por natureza.
Muitas vezes,
deixamos de conhecer, de viver um momento por medo, por acreditar que não vai
valer à pena.
Mas, como ter a certeza disso?
Incontestável saber, o sabor da
embalagem sem prová-la.
Um chocolate pode ser degustável por uma marca famosa.
Mas, o verdadeiro sabor pode estar escondido em algo como um bombom sem a
embalagem...
São essas as coisas da vida.
É o que diz Florbela ao lançar seu
amor a quem não entende:
“Lançar um grande amor aos pés
d'alguém O mesmo é que lançar flores ao vento!”
No entanto, quando o soberbo corpo
paira sob o leito, as máculas da vida refletem sinuosas como em um filme, um
flashback.
Reavêm as incoerências, saúdam a própria existência em uma marginalização de pensamentos questionáveis. É a gladiação do EU mais profundo, a busca incessante do autoconhecimento utópico!
Florbela argumenta: “A mais nobre ilusão morre... desfaz-se... Uma saudade morta em nós renasce, Que no mesmo momento é já perdida...”
Perdida ao passo que se encontrou por um findo momento. Como em um ópio, uma pequena lucidez. Perde-se por medo de não tentar, por razões que não se escolhe, por insegurança e desconforto do que se sente.
Reluta-se por não querer o bem querer. Mas, no fundo d’alma sabe-se que sente algo... Imagina-se, reluta a situação, lembra por constância, se pega lembrando-se do outro sem querer...
É uma agonia, uma "desensatez" maculada, o não querer aquela situação marcada na alma e procura a fuga. O medo, as experiências já vividas, o novo, o biótipo que não nos agrada...
A indecisão, melhor não! Mas, os sonhos, a primeira lembrança ao acordar, a lembrança ao trabalhar, uma coisa que meche com o psicológico, a curiosidade de ver o celular, a vontade de ver o computador... Mas, os valores... O pensamento que não pode ser. O medo! O medo de tentar e ser feliz...
E então, preferimos magoar o outro, afastando-se dessa coisa incompreensível... Mentindo para nós mesmos que não estamos preparados para essa coisa abstrata, mágica que paira em nossa cabeça... Sim. Mágica. Isso só acontece UMA VEZ na vida das pessoas...
E assim, perdemos mais uma chance de sermos plenamente felizes.
Acredito em um Cosmo mais além de nossas vidas, acredito em um destino. Acredito que nada acontece por acaso! Tudo tem uma razão de ser. E completamos círculos e eximamos ciclos existenciais... Somos donos de nossas escolhas.
Abstraio-me de relutâncias. Prefiro esperar a réplica do outro. Florbela, porém é enfática ao tempo de esperar:
“Amar-te a vida inteira eu não podia...
A gente esquece sempre o bem dum dia.
Que queres, ó meu Amor, se é isto a Vida!.”
Por DANY ROCHA. 03/02/2015.
Reavêm as incoerências, saúdam a própria existência em uma marginalização de pensamentos questionáveis. É a gladiação do EU mais profundo, a busca incessante do autoconhecimento utópico!
Florbela argumenta: “A mais nobre ilusão morre... desfaz-se... Uma saudade morta em nós renasce, Que no mesmo momento é já perdida...”
Perdida ao passo que se encontrou por um findo momento. Como em um ópio, uma pequena lucidez. Perde-se por medo de não tentar, por razões que não se escolhe, por insegurança e desconforto do que se sente.
Reluta-se por não querer o bem querer. Mas, no fundo d’alma sabe-se que sente algo... Imagina-se, reluta a situação, lembra por constância, se pega lembrando-se do outro sem querer...
É uma agonia, uma "desensatez" maculada, o não querer aquela situação marcada na alma e procura a fuga. O medo, as experiências já vividas, o novo, o biótipo que não nos agrada...
A indecisão, melhor não! Mas, os sonhos, a primeira lembrança ao acordar, a lembrança ao trabalhar, uma coisa que meche com o psicológico, a curiosidade de ver o celular, a vontade de ver o computador... Mas, os valores... O pensamento que não pode ser. O medo! O medo de tentar e ser feliz...
E então, preferimos magoar o outro, afastando-se dessa coisa incompreensível... Mentindo para nós mesmos que não estamos preparados para essa coisa abstrata, mágica que paira em nossa cabeça... Sim. Mágica. Isso só acontece UMA VEZ na vida das pessoas...
E assim, perdemos mais uma chance de sermos plenamente felizes.
Acredito em um Cosmo mais além de nossas vidas, acredito em um destino. Acredito que nada acontece por acaso! Tudo tem uma razão de ser. E completamos círculos e eximamos ciclos existenciais... Somos donos de nossas escolhas.
Abstraio-me de relutâncias. Prefiro esperar a réplica do outro. Florbela, porém é enfática ao tempo de esperar:
“Amar-te a vida inteira eu não podia...
A gente esquece sempre o bem dum dia.
Que queres, ó meu Amor, se é isto a Vida!.”
Por DANY ROCHA. 03/02/2015.