Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ESSE MEU EU


Encontro-me assim, triste e só
Bebo um cálice, procuro a cura
Emanada de solidão, sei de “co”
Apenas lagrimas de amargura!
Mulher que erra sem pia, sem dó
No peito sangra a alma escura
Apenas ilusão, fumaça e pó
Que vida inútil, sem ternura.
Que sina doente, dói o peito!
Sem amor, só agonias...
Sem perspectiva, sem jeito...
E quando se lamenta tudo eclode
E vão-se todas as alegrias...
De uma paixão que nunca pode.  

Por Dany Rocha 22/12/14

domingo, 7 de dezembro de 2014

BALADA DO SONETO TRISTE



Quando se escreve, não se escreve apenas algo que se inspira nos papéis...
Se escreve a alma, a dura alma que emancipa a vida, todos os dias...
Se enfoca os desejos, o enfoque do Eu supremo em quase quartéis...
E nessa volúpia de quase um transe, se coloca em agonias.

As dores do sofrimento apenas reagem.
È uma dor de quem perde algo, o esplendor.
E na trajetória sofrida, nada e nem pessoas interagem.
Sente-se a solidão, o medo e a dor.

E nada que se faça, toma substancia.
Apenas, momentos de inquietudes e inconstância...
A tristeza se apodera do meu ser!

Uma loucura insana transborda...
Numa alma frágil que não discorda,
Esvai-se com isso, a fé e a vontade de viver!

                                                                           Por Dany Rocha 07/12/ 2014.