Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CHUVA DA VIDA




Chove chuva que na aurora trai
Chove e desconversa os sentimentos...
Chove chuva e assim abstrai
Chove zelosa a solidão do momento

Chove chuva sem compaixão
Chove e derrama as lágrimas ao vento
Chove chuva e revela a paixão
Chove saudosa no ébrio tormento

Chove chuva e chove de mansinho
Chove atônita em vis reminiscências
Chove chuva a procura de um carinho
Chove e devora as minhas carências

Chove algoz, fere e desfibra
Pois dentro de mim se faz chover...
Chove em tormentas de um coração ferido
Num relampejo que me faz sofrer

E eis que na chuva se faz alegria
Chove a chuva que nos faz crescer
Cultivando as sementes de um novo dia
Mas em minh’alma é triste o viver...


DANY ROCHA em:15 02 1012


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

COMO SE CONQUISTA UM HOMEM...



                                                                         
Isso não é um discurso feminista, longe de mim, adoro o sexo oposto!
Não existe fórmula perfeita...
Existe sim, o carisma, o mistério e existe o poder de sedução que cada uma de nós mulheres, possuímos!
Existe a doçura dos versos... A grandeza do olhar... E existe ainda o caráter de uma mulher!
Conquistar um homem, ao invés que muitas pensam não é tarefa fácil...
Exige cumplicidade de emoções.
Exige respeito mútuo... E principalmente lealdade!
Não falo em simples fidelidade, pois é algo primordial em qualquer relacionamento. Mas... LEALDADE ao homem amado...
Não e só saber o tipo da melodia que o agrada, ou a comida que ele mais gosta...
Antes de tudo, se finda na sabedoria de entender o ser...
Entender não só as alegrias, ou os momentos que se faz “jus”...
Advêm de um olhar mais profundo...
De uma sabedoria mais complexa que é estudar, analisar o limite do ser humano.
De este ser, eleito ao amor de uma mulher...
Eleito ao desvendar suas mazelas espirituais e não apenas as carnais de vida!
Sexo, prazer carnal, está a todo o momento explícito em panfletos e a toda hora para quem quer que seja. Não se respeita mais a família, não se respeita mais o amor...
Ao conquistar um homem nos dias de hoje, deve-se pensar primeiramente em conquistar a si própria como mulher, não existe coisa mais constrangedora do que criar um paradigma, uma personagem que aos poucos se desfaz no decorrer da existência, somente para agradá-lo...
Existe algo mais além que isso...
Há o mistério...
Há a química entre corpos, a inércia de Newton, o olhar e o cósmico!
Um homem por si já se faz difícil ser conquistado. Meninos austeros... Assustados com as descobertas e com a vida.
Confusos com a sua maturidade ou puberdade que aflora. No agora de uma noite, muitas vezes entorpecida. São os homens... Somente homens!
Homens e meninos... Em uma dicotomia fabril. Criada com intuito próprio para se autoafirmar. Repito: são só homens!
E as conquistas para eles são como batalhas sangrentas onde o macho nasceu para vencê-las ou efetuá-las... Glorificação suprema... Poder!
Pobres seres, deficientes! Como o grande Nero Claudius!
A mulher, ser frágil por excelência, com sua docilidade tende a aceitação e daí vem o mero engano, o presente dos gregos pelo enaltecimento e fascínio que atrai o inexplorável... A rara beleza sábia que atrai o macho...
Guerras foram perdidas nesse sentido e como muitas belezas  e fracassos, a mulher com seu assombro angelical quase sempre compactuou pela vitória ou fracasso na história da humanidade!
Heras por natureza...
Afrodites na arte da sedução...
Mulheres fortes em dosagens mínimas. Venais...
O veneno fatal para destruir exércitos de clãs másculos e fortes...
Apenas nós... Mulheres...
Os homens marchando em frente, cavalheiros medievais em busca  de vitórias e conquistas...
No entanto, o que realmente ganham, não são as terras descobertas ou desbravadas, ou os elos a serem quebrados... Mas sim, ganham o amor. O maior presente celestial o coração de uma Vênus.
Ganham aquilo que almejam pela volta, e que sempre voltam aos braços delicados de uma mulher...
Ao seio plumático que o faz sonhar. Macios e volumosos ou outros nem tantos assim...
Aos corpos, esculturais pela juventude ou não tantos esculturais pelo tempo.
Mas ao amor... Que se faz “jus” a uma eterna morte...  A qual se morreu todos os dias, nessa  busca...
Em meu íntimo...
Dar-te-ei a liberdade dos seres másculos!
Pois os prendemos em nossas entranhas sem que percebam...
Assim vos falo!
Esse é o jogo!
Isso é o mistério...
Mulher nasceu para amar, como fêmea.
Amemos, então!
E como mulheres... Renunciemos... Sejamos Gueixas orientais...
E como fêmeas, façamos o jogo que há milênios se faz: o homem constrói, acredita em sua masculinidade. A mulher quando não se faz mulher destrói, o fazendo incapaz... Mas a mulher de verdade, ajuda a construir. Liberta-o.
E o faz acreditar em seu poder de macho, comandando a situação e aos poucos o transforma em cordeiros rastejantes, escravizados, com pensamento de estarem “livres”, mas, completamente apaixonados... Vencidos!
Esse é o jogo, essas são as verdadeiras deusas, as verdadeiras mulheres... É a velha estória para os homens: ME AME, MAS ME DEIXE LIVRE... (por entrelinhas, lógico!)
por que o que eles querem verdadeiramente, é uma mulher ao seu lado que tomem as rédias do coração.
E assim se faz o ciclo... Temos todos eles nas mãos para nosso bel prazer...
O jogo se finda. Mantemos o curso natural. Homens e mulheres em um só. Na grandeza da fêmea comandando implicitamente.
Somos simplesmente nós... Mulheres do século XXI!


                                                             Por DANY ROCHA 04/02/2012.