Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

terça-feira, 1 de novembro de 2011

FRAGMENTOS


Quero o despertar do teu sorriso,
Que inebria todo o meu ser.
Na imensidão profunda de uma manhã,
Que te faz desfalecer.
Quando tua ausência preencheu
Os espaços vazios daquilo que um dia
Foi teu, galguei sem alegria.
No passado da agonia
Senti frio, desespero, ócio...
Os deletérios foram freqüentes,
Quando procurei buscar-te.
Fingi coligir forças...
Fingi felicidade...
Fingi minha própria vida ao acaso!
Só não fingi amor...
Emaranhado ilusório de sentimentos...
De sobrevivência.
Existencial.
Sorvi os mais ínfimos segredos
De mim mesma.
Atraquei em um porto sem rumo,
Sem destino...
Procurei estar na ponta de um iceberg,
Mas só encontrei o falo apocalíptico
Da ilusão...
Pedaços decaídos. Arraigados ao sofrimento,
No silêncio da sorte!
Restos de mim mesma.
Sobrevividos.
Fragmentos de mulher,
Entristecidos...

BY Dany Rocha. 01/11/11.


02 DE SETEMBRO

Hoje é meu aniversário. 
Deveria conter a alegria,
Mais o coração universitário
Sofre com maestria...

Faltam muitas coisas em meu mundo.
Como em tempos preenchidas...
Pela confusão das investidas
Do amor fiel, muitas vezes  profundo.

Hoje amadurecida,
Percebo a vida entristecida...
Muitas lamúrias conturbadas,
Na exaltação ilícita das alvoradas.

Apenas estudo... nem vivo!
Horas, dias... Só livros...
Preciso espairecer, amar...
Ser livre e novamente me encontrar...

Sinto-me presa, a um ideal.
Sobreviver, vencer...
Ser mais Eu! Não retroceder...
Mas preciso ser real...

E esse apocalipse de poesia,
Que aflora em mim...
Faz com que eu apenas sorria
E me antagoniza, ser apenas assim...

Poeta torta, insana do lado de fora,
Amando... Somente!
Sofrendo... Somente!
Na noite e na aurora...E pela imensidão à fora!

(BY DANY ROCHA)