Minha caneta é o cano de minha arma, porém minha escrita é meu único escudo”. DANY ROCHA

sábado, 28 de maio de 2011

"BIBLIOGRAFICA... MENTE”


Tudo que respiro tem um ar poético.
Talvez eu seja assim... Uma eterna apaixonada.
Confesso... Amo-te!
Você me desperta uma paixão pela vida e sendo assim, descobri que só tenho vida com você ao meu lado.
Diante de tanta solidão que sinto... Sou mesmo alucinada por ti.  Até os ínfimos momentos que passamos juntos, sem me cobrar nada e nem entender o motivo por te acariciar tanto nas madrugadas insones que passamos juntos na cabeceira de nossa cama, ou num ímpeto, revoltosa jogá-lo na parede, literalmente...
 Dedicar-me com carinho quando se esconde de mim, desprezando-me com seus vocabulários complexos, causa-me dor. Fico inerte mais insisto em ficar ao seu lado! Quem mandou me seduzir com palavras vãs ou filosóficas?
Quero compreender-te. Nunca desistiria de ti facilmente. Mesmo assim você se esconde. Por um instante te perco. E atônita, percorro todos os cômodos da casa, mas não consigo encontrá-lo... Você não está. E um desespero percorre minh’alma... Seria possível? Você foi embora? Nunca o dividiria com ninguém sem antes deliciar-me de ti... Sem antes, você sorver todas as suas energias intelectas comigo. Ao encontrar-te, meus olhos brilham de desejo, paixão e por vezes fico apreensiva por não te compreender. Acho-te volúvel, afinal, tenho minhas opiniões. Não és o único que pode expô-las de modo subjetivo e eu, sua amante, acatá-las...  Achando que a cada jornada, tu és uma incógnita e mais uma descoberta magnificente para mim.
Aprendi coisas maravilhosas contigo, inexplicáveis. Tivemos momentos maravilhosos e também ruins. Senti ao seu lado, repúdios, solidão, indignação, remorso, altivez, melancolia, revolta, tristeza, também supremas alegrias. Não importa... Vivenciei muitas histórias junto com você. Vaguei por dimensões inverossímeis e translúcidas. Fomos um só. Tive tudo com você. Fui fiel as tuas palavras, absorvi tudo, outrora nem tanto. Só passava os olhos por teu corpo e maravilhava-me com a vontade do teu conhecimento. Queria tua sabedoria. A destreza do teu Pai. Às vezes senti-me incompreendida por ter que concordar com teu parecer relutante sobre determinadas situações e depois simplesmente decodifica-las. Quantos devaneios... Mais a minha maior indignação dar-se ao ver-te intacto, ali em um canto, calado, na impotencialidade das pessoas que não te dão à importância que tens e mesmo assim fica ai, imóvel, esquecido... Isso me repudia, algumas pessoas não entendem seu valor. E ao ver-te reluzente em dicotomias, tenho reminiscências devolutas que me excitam com sofreguidão em descobri-la a cada momento... Suas idéias, suas atitudes, suas palavras, seus morfemas incompreendidos, e repaginados de passados que não retrocessam,  e ao mesmo tempo ideais tão futuristas que questiono em diversidades humanas. Uma por uma... Bem devagarzinho... Como só você sabe fazer.
Sinto uma evasão de pensamentos ao deparar-me em seus romances semi-publicados. A ânsia de te-lo, em manusear cada parágrafo de suas linhas, em decifrar as entrelinhas de seus desejos ao ver o epílogo, em findar-me no teu clímax alucinante. Automaticamente como em um súbito inconsciente tenho vontade de pular ao final. A conclusão do teu ser. Ver a natureza do desenrolar dos acontecimentos na destreza de tuas emoções. Decifra-lo para mim é minha maior satisfação. Minha calmaria.
Sua eloqüência confunde-se com a minha. Porém, comprometo-me ser mais concisa aos meus sentimentos. Reverenciar-te seria um ato supremo. Talvez nem necessite, pois vives em minha vida amiúde, impregnado a cada dia...
Confesso... Nas alegrias e agruras da vida só tenho você. Mesmo que on-line, ou em senis amarelados esboços corroídos pelo tempo, que sempre evolui... Estás sempre comigo. E peço-te carecidamente, mesmo que se perca a sensatez... Ou a visão não flua mais nítida em mim pelo descaso da idade. Não me abandone. Não se extinga pela modernidade imposta pelo Sistema que cotidianamente o insere ao mundo digital. Gosto de folheá-lo. Gosto de marcar suas esmeras páginas. Gosto de resenhar suas histórias. Gosto de você simplesmente, em sua pequenez ou grandeza, sapiente em conhecimentos, romances, prosas, poesias ou didaticamente falando... Não seja um algoz. Mais seja um auxilio acima de tudo, em minhas pesquisas e minhas literaturas, e principalmente em minha vida... A você toda minha admiração e respeito. Meu LIVRO, meu amante e meu amigo...

                                                           By DANY ROCHA.

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